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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

POESIA



EU E A POESIA II
Ricardo De Benedictis


Eu sou parte dos Poetas,

Dos repentes, dos cordéis...

Sou ligeiro como as setas,

Tenho a voz dos menestréis



Componho em verso e prosa

A vida em moda de viola.

A flor preferida, é a rosa,

A Poesia, minha escola!



Versos livres ou rimados,

Os meus sonhos mais sonhados

Em busca de amor e paz!



Assim eu venho vivendo...

Ora feliz, ou sofrendo

Com as voltas que a vida faz!


FALANDO DAS NOVELAS DO DIA-A-DIA
Ricardo De Benedictis


Não sou tão fã de novela

Mas comento esta ‘Viela’

Que a Globo traz todo dia.

Nino, Max, Carminha,

Criminosos da ‘Rocinha’

Que a Justiça acaricia!

O lixão de Sá Lucinda

Põe os sonhos na berlinda

Como se fosse um abrigo...

Meninos muito felizes,

Sem família, sem raízes,

Mas que não correm perigo!

Do lado bom, o ‘Tufão’,

Ex-jogador de botão

A sustentar vagabundos...

A Nina, u’a bandidinha

Que quer posar de rainha

Criando mundos no mundo!


FALANDO DAS NOVELAS DO DIA-A-DIA II
Ricardo De Benedictis


Três amores, nem pensar...

Três famílias de uma vez,

Impossível sustentar

As contas do fim do mês!

Difícil de administrar

O endereço delas três

Pior mesmo é pagar

Cartões que vencem de vez!

Aqui pra nós, seu Cadinho,

Pare logo com esta farra

E escolha a mulher amada!

As outras, dê-lhes um tempo,

Deixe chegar seu momento

Trate-as como quem quer..nada...




PAZ PELA PAZ
Ricardo De Benedictis



Se somos indiferentes

À Paz que o Mundo precisa

Não percebemos pungentes

Os bens que a guerra nos tira!



Os humanos insensíveis,

Idólatras e fanáticos

São tais seres, desprezíveis,

Carrascos, loucos e sádicos



Que querem impor sua crença,

Mas adquirem a doença

Mais perversa e degradante.



Pra nós, Poetas da Paz,

Violência, nunca mais.

Muito amor é o bastante!

LÁGRIMAS
Ricardo De Benedictis

As águas quentes de um rio

Escorrem bem devagar

Pelo meu rosto a trilhar

E não confundem meu brio!



Pode ser mal da idade

A emoção aflorada,

A incontinência molhada,

Expressão da minha verdade!





As águas quentes de um rio

Seja verão, seja frio,

Não dependem da estação...



Uma cena, um pensamento,

Uma lembrança, um momento

Que me toque o coração!


TRANSE NO MUNDO!
Ricardo De Benedictis


De meus pai  e da minha mãe, sou um rebento.

Suas almas imortais eu represento

Com a mais subida honra, me afirmo!

As virtudes e os defeitos que sei,

Inerentes aos humanos herdei!

Nas suas atitudes me realizo...



Pouco tenho a dizer sobre mim:

Por toda a vida lutei. E assim,

Grande parte dos sonhos realizei!

Mas tive que sofrer alguns fracassos,

O ódio e a inveja a obstar meus passos,

Perseguições, vinganças, refutei!



Avaliando a humana trajetória

É fácil conhecer-se na História

Que os grandes vultos, mesmo no apogeu

São derrotados e até sucedidos,

Uns por aventureiros ou bandidos,

Outros de bons propósitos como os seus!



Dessa maneira vai rodando o mundo...

Drones guiados por um vagabundo

De qualquer parte do nosso Planeta!

Que bombardeia e mata inocentes

Pelo prazer de ‘aparecer’ somente

Ou no poder maldito da ‘caneta’!


QUADRILHEIROS
Ricardo De Benedictis

Eram cinco aventureiros,

Eram cinco estrangeiros

Procurando seu destino.

Sua vida de aventura

Deu mote à literatura

Na luta dos peregrinos!



Europeus de nascimento,

De glórias e sofrimento,

O Brasil os acolheu.

Aqui eles se encontraram,

Bons amigos se tornaram,

Nenhum deles se perdeu!



Os cinco desconhecidos

Transformaram-se em bandidos

E organizaram a quadrilha

Que ficou muito famosa.

Cantada em verso e prosa,

Trocando estradas por trilhas!



O que veio da Bulgária

Quase sucumbe à malária

Que teve em Minas Gerais.

Campo de Concentração,

Era a origem do alemão

Em fuga dos tribunais!



Da ‘Camorra’ o italiano,

Um sanguinário, insano,

Foi mostrado na TV.

Por três crimes, condenado,

Em vez de extraditado,

Filiou-se ao PT!


Mas foi na velha Suiça

Que Obama fez de lingüiça

O francês e o português!

E assim, todos em ‘cana’

Chega ao fim a saga insana,

Cada qual por sua vez!


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