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quarta-feira, 24 de maio de 2023

HOMENAGEM A BETO MAGNO:

 

BETO MAGNO

Ricardo De Benedictis



 Na foto, II Bienal do Livro da Bahia: Beto Magno, ao centro, ladeado dos escritores Ricardo De Benedictis e Erasmo Shalkington

Vitória da Conquista, Poções, Jequié e toda a região sudoeste da Bahia representa um celeiro de artistas, nas diversas linguagens que abrangem o universo humano. E os exemplos são múltiplos e a cada dia mais profusos e mais aprimorados, surgindo entre estes muitos que são considerados gênios, outros que se sobressaem em sua dedicação artística, a meio de uma enorme quantidade de artistas medianos que vão alimentando a plêiade de astros e estrelas que povoam os nossos serões que varam madrugadas ou mesmo que nos servem de bálsamo para que nossa vida seja o mais palatável possível.

 




 Aqui em Conquista, astros da envergadura de Glauber Rocha (pai do cinema novo), em Poções o Geraldo Sarno, grande cineasta recentemente falecido e Tuna Espinheira, documentarista de escol, Waly Salomão, em Jequié e muitos outros, oferecem uma pequena mostra da nossa essência – enquanto artistas da linha de Lumière. Os cineastas e documentaristas vivos, deixaremos para nos reportar oportunamente.

Poetas, Romancistas, Contistas, Cronistas, Ensaistas, Músicos, Cantores, Compositores e instrumentistas, Artistas Plásticos, Escultores, Entalhistas, Pintores, enfim nas Artes em geral temos nossos grandes exemplos a destacar, o que não faremos agora.

Nossa região tem várias academias de letras e casas de cultura para abrigar parte destes artistas e não é a toa que resolvi criar, produzir e realizar dez edições do FIB – Festival de Inverno da Bahia, atualmente e dramaticamente transformado num caça-níquel da Rede Bahia, conseguido por travessas portas, graças à nossa sempre leniente Justiça! Mas isso não vem ao caso.

Este texto estou dirigindo ao público para homenagear o cineasta conquistense BETO MAGNO, um jovem que conheci através do meu filho, jornalista e documentarista Ricardinho De Benedictis, quando eu dirigia o Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, no início dos anos 1990.

Sua mãe, dona Lourdes, de saudosa memória, trabalhava comigo no Departamento de Cultura da Prefeitura de Conquista, embrião da atual Secretaria Municipal de Cultura. Dai por diante passei a acompanhar os passos do Beto Magno e deleguei a ele algumas tarefas que nos aproximaram, chegando a fazer algumas viagens pela Bahia.

O tempo faz o aprimoramento do homem e do artista, em consequência. Isso se deu com ele. É um rapaz polido, fez boas amizades, tem belos sonhos e projetos realizados e a realizar. E é benquisto nos meios artísticos empresariais.

Em Salvador, criou a VMFilmes, uma produtora de filmes e documentários e desde então presta serviços de boa qualidade com vídeo-documentários, colocando-se hoje em uma linha de grandeza promissora. Podemos dizer que ele representa bem os amantes do áudio visual que seguiram os caminhos de Glauber, seu conterrâneo. E por falar nisso, ele tornou-se próximo da família de Glauber, bem como de Anselmo Vasconcelos (Rede Globo) e os Palmeira, filhos e sobrinhos do grande Chico Anísio.

Neste momento de festa em sua vida, ele que já é membro da APOLO, desde a criação, agora galga voos mais altos em academias Brasil afora. Daí porque, mesmo sem me aprofundar em seus méritos artísticos, por todos reconhecidos, venho me somar aos que acompanham sua bela trajetória de bom amigo, grande artista e que merece todos os augúrios dos que sonham em ver prosperar a juventude como uma espécie de compensação às agruras vividas pelo povo brasileiro.

Parabéns, Beto Magno!

 

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