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quarta-feira, 4 de julho de 2018

RICARDO DE BENEDICTIS - CRÔNICA

INAUGURADA A REFORMA DO CCCJ LIMA
Na noite desta terça, (03), o Governador Rui Costa inaugurou reforma realizada, após quase cinco anos de interdição do nosso espaço cultural. Várias benfeitorias e adequações foram incorporadas ao CCCJL, a exemplo de 311 novas poltronas no Teatro, novas saídas de emergência, pequenas intervenções de piso tátil e acessibilidade, pintura geral, melhorias do ar condicionado, mesa de iluminação, letreiro luminoso externo, melhorias na concha, etc.
Pude testemunhar pessoalmente as intervenções explicitadas, bem como a presença de políticos e seus assessres, convidados que fomos pelo atual diretor Elton Becker.


O PORQUE DA NOVA PLACA E REFORMAS DO CCCJL, INCLUÍNDO A ATUAL, INAUGURANDO REFORMA DO EQUIIPAMENTO NA NOITE DESTA TERÇA, 03 DE JULHO
 Ricardo De Benedictis
A data de funcionamento, que decreta a inauguração prática do nosso Centro de Cultura é 14 de setembro de 1986. Inicialmente, a placa inaugural trazia o nome de Centro de Cultura Governador João Durval Carneiro. Como o grupo do então governador perdeu as eleições e assumiu o Sr. Waldir Pires, (recentemente falecido), o diretor que me sucedeu deu um jeito de por fim à placa original, manchando o registro histórico, quando deveria ter mandado confeccionar uma nova placa, em substituição à original. Este fato foi criticado pela imprensa da época e vários questionamentos foram feitos. A Fundação Cultural e a Secretaria de Cultura, recém criada, na pessoa do Sr. José Carlos Capinan, faziam ‘ouvidos moucos’ aos protestos.
Voltando  à inauguração. 
Ricardo De Benedictis e seu filho Vinicius
Por questões de saúde do governador João Durval Carneiro, afastado temporariamente,  sua inauguração oficial teve de ser adiada, mas a Fundação Cultural do Estado da Bahia autorizou-me a iniciar os eventos, tendo a data 14 de setembro como o Norte, com a abertura do 3º FESTIVAL DE INVERNO DA BAHIA, cujo evento se prolongou até o final do mês de setembro de 1986.
Em julho de 1987, me exonerei, a pedido, dando lugar a Vicente Quadros Silva Filho, sucedido por Gildásio Leite. Em 1992 fui novamente nomeado, desta feita pelo então governador Antonio Carlos Magalhães, permanecendo no cargo de diretor até janeiro de 1993 quando assumi a direção do recém criado Departamento de Cultura, ex-Coordenação de Cultura, até então muito bem dirigida por Ricardo Telles. Na oportunidade, indiquei o ator e diretor Geraldo Moreira Brito (Geraldo Sol) para minha sucessão. Permaneci no Departamento de Cultura, levando meu filho Ricardinho Benedictis para o cargo de Chefe de Divisão Cultural, até dezembro de 1995, voltando ao cargo para suceder Giorlando Lima, deixando o embrião da Secretaria de Cultura, posteriomente criada no início do governo Guilherme Menezes e que teve nossa inspiração. Na minha saída do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal, a pedido, indiquei para o Cargo o ativista Alberto Carlos Napoli, retornando à direção do Centro de Cultura, cargo no qual permaneci até janeiro de 1997, quando me exonerei a pedido.
Quem desejar consultar o calendário de eventos da Bahia, vai encontrar o Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima como o equipamento número um em todo o Estado da Bahia. Neste período criamos o Conselho Regional de Cultura do Sudoeste e mais alguns espalhados pela Bahia, com a ajuda de Leonel da Costa Nunes (ator e diretor de teatro), incluindo Itabuna, Lauro de Freitas, Feira de Santana e outros. Criamos ou ajudamos a criar dezenas de Conselhos Municipais de Cultura na Bahia e realizamos o Censo Cultural da região, no final da década de 1990.
Nesta terça, estive presente à volta para funcionamento pleno do nosso Centro de Cultura ao qual doei parte da minha vida. Na oportunidade, tive o prazer de reencontrar velhos amigos e funcionários que comigo trabalharam, a exemplo de Filis Meireles, Abel, Zezinho e alguns outros, aos quais agradeço pela deferência e preocupação em atender seu ex-colega. Desejo todas as felicidades ao nosso Centro Cultural e a todos quantos deram tudo de si para que se mantivesse vivo!
Não necessito dizer que após nossa saída, houve um período em que o CCCJLima foi administrado pela UESB que também realizou um bom trabalho.
Outro fato a se registrar é que, quando da sua inauguração o CCCJL não era gradeado, a entrada era de chão batido e, visando evitar danos ao patrimônio público, conseguimos algumas reformas. Realizamos seu gradeamento, nomenclaturas dos espaços, conseguimos a doação de duas máquinas de projeção que estão expostas no foyer (que trouxe às minhas expensas quando do centenário do Cinema), revitalização do telhado e do madeiramento do foyer, instalamos salas para ballet, ligamos o esgoto para o esgoto geral da EMBASA, uma vez que o sistema era de fossa e calçamos toda a área da concha, além de termos realizado centenas de grandes eventos, duas bienais de Artes Plásticas, sete edições do FESTIVAL DE INVERO DA BAHIA, entre outros eventos de porte. Em outra oportunidade prometo detalhar mais algumas atividades, a exemplo de festas de São João abertas ao público, Exposição de Presépios de Natal e exposições artesanais, entre outras.

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