O EXCESSO PODE
MATAR. O EQUILÍBRIO ESTÁ NO MEIO!
Ricardo De Benedictis
DEMOCRACIA
Até que haja um golpe de Estado, como acontece de
tempos em tempos em nosso país, o Brasil tem o regime democrático como seu
norteador constitucional.
Já cunhou o grande Winston Churchill que “A Democracia
é o pior Regime, até que se crie algo melhor”. Isso quer dizer que a
Democracia, mesmo com suas falhas, ainda é o melhor para a convivência de um
povo.
Em 1988, criou-se uma nova Constituição para o Brasil,
através da Assembléía Nacional Constituinte, cujos membros continuaram nos
cargos eletivos de deputados e senadores após a Promulgação da ‘Constituição
Cidadã’, como a definiu Ulisses Guimarães, presidente da ANC.
A Câmara e o Senado era, como continua sendo, ‘um
balaio de gatos e ratos’. Nada mudou, então!
Grande parte do texto constitucional encontra-se em
constante revisão pelas emendas que necessitam de 3/5os dos votos de deputados
e senadores para sua alteração, em dois turnos de votação.
Os regimentos internos da Câmara Federal e do Senado
representam um emaranhado de dispositivos que suscitam questões de ordem, judicializações
e protelações absurdas. A ponto de uma minoria qualquer, ter o poder de
protelar e até tornar peça de museu, um projeto de Lei ou uma MP – Medida
Provisória, ou uma PEC – Emenda Constitucional, quando não atendem os interesses
subalternos do Poder Econômico ou do Poder Corporativo.
O que temos e uma Constituição que foi moldada para um
sistema Parlamentarista, mas que funciona (?) num presidencialismo totalmente
engessado.
Deputados e senadores, ministros do Supremo e outros
que tais, podem formar um bloco
carnavalesco e desfilar cantando “A sorrir eu pretendo levar a vida” E a
população acuada por decisões espúrias, bem que poderia acompanhar com o verso
seguinte: “Foi chorando que vi a mocidade perdida”!
Já que a Arte imita a vida!!!...
EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO
Urge uma Reforma Política que coloque os Poderes em
seus devidos lugares, impedindo ministros do Supremo de Legislar, bem como
mudando a prática de indicação e permanência de ministros ad eternum.
E O SISTEMA PENITENCIÁRIO??!!
Leitor, você sabia que o único (estou a dizer, único)
país onde presos recebem ‘visitas íntimas’ é o Brasil? Dizem existir presídios
que acolhem tais visitas em suítes com cama redonda!!!
Voltando ao Legislativo: Para estabelecer um mínimo de
ordem na bagunça que os espertos legisladores teceram em seus regimentos
internos, necessário seria que houvesse mudanças nos textos de todos eles, que
obedecessem os interesses de quem paga seus salários e suas mordomias: O
Contribuinte.
Algo que viesse enxugar os textos, torná-los menos
protelatórios, desde a tramitação de projetos, formação de comissões especiais,
tornando o voto de cada parlamentar fundamental para aprovação ou rejeição de
qualquer matéria. Qualquer matéria!.
Isso valendo para o Regimento Interno do Supremo que
serviria para os demais Tribunais.
Junte-se a tudo isso, a realização de Eleições de 4 em
4 anos, em todos os níveis, sem direito a reeleição em todos os órgãos da
administração municipal, estadual e federal, incluindo-se o DF.
Seria muito grande a ECONOMIA DOS RECURSOS PÚBLICOS e
o povo seria beneficiado.
Vereador que quisesse permanecer na Política, teria
que se candidatar e deputado estadual, deputado federal e/ou prefeito ou mesmo a governador ou
a senador. Dois senadores por Estado e não, 3 como é hoje. Também na Câmara o número seria
de 257 e Vereadores, no máximo 11 para as capitais. Fusão entre municípios que
não tivessem renda per capta estabelecida. E a representação eleitoral seria
proporcional ao número de habitantes, sem esquecer que Partido que não
conseguisse eleger vereadores e deputados perderiam o registro e deixariam de
existir!
Quanto aos funcionários públicos, total enxugamento
administrativo com a mínima burocracia.
PRIORIDADE para a Educação em tempo integral, Saúde
Pública, Segurança e Mobilidade Urbana. Aumento da malha ferroviária,
hidroviária e melhoria na malha rodoviária já existente. Reflorestamento e
recomposição das matas ciliares, entre outras!
São apenas algumas sugestões para enxugar nossa
monstruosa máquina estatal.
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