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quarta-feira, 18 de julho de 2018

BIG BEN - CRÔNICA

As ilhas da fantasia
BIG BEN
Mesmo sendo um ancião, é sinônimo de juventude fresca, de gente cheia de vida, cheia de charme, cheia de liberdade e, acima de tudo, de gente que gosta de ser gente. Enfrentou orgulhosamente e de peito aberto a república do ódio, não se deixou intimidar e mostrou a sua cara para o mundo: a cara da determinação, a cara da coragem, a cara da vitória!

Colocou nos seus devidos lugares os metidos a grandeza, os esnobes desprovidos de atributos reais, a "gentalha" que pensa que classe se compra com dinheiro. Tu és a "classe das classes", a classe legítima e verdadeira. Na verdade, foi você quem a inventou!

Só mesmo ilhas irmanadas com todos os seus encantos naturais, com todos os seus mistérios enigmáticos, com tantas idas e vindas ao sabor das marés, poderia representar tão bem o seu espírito indomável, amante do desconhecido, insaciável pelas coisas do mundo.

E o que falar dos seus filhos? Filhos nascidos de seu próprio ventre. Filhos agradecidos, orgulhosos, abençoados e queridos que não perdem a oportunidade de propagar aos quatro cantos do mundo todos os seus talentos, reforçando ainda mais a sua graça natural, despida de vaidade.

O que seria do Tio Sam sem a sua língua ecumênica? o que seria das suas fantasias sem esse lugar paradisíaco, onde é permitido realizar todos os sonhos de um conto de fadas? O que seria do mundo moderno sem a sua missão civilizatória? O que seria do seu tempo sem a sua pontualidade levada ao extremo da hora? O que seria da sua cultura sem esse senhor de fino trato? O que seria dos nossos irmãos acorrentados como gado sem a sua luz de liberdade? O que seria do seu modelito sem os seus ícones da moda? O que seria da sua fome insaciável de consumo sem a sua revolução pioneira? O que seria das suas tribos sem esse "velho de vanguarda"? O que seria do mundo das fábulas sem o seu legado de ordem e progresso?

Parafraseando Winston Churchill, o seu primeiro ministro, nos tempos sombrios: Nunca, no campo das conquistas humanas, tantos deveram tanto a tão poucos. O seu legado tem mais bem do que mal, mais amor do que ódio, mais contentamento do que ressentimento, mais justiça do que injustiça, mais tolerância do que intolerância, mais paz do que guerra, mais vida do que morte. Você com certeza, mais acertou do que errou!

A sua locomotiva ainda continua a todo vapor, espalhando pelo mundo todas as maravilhas da sua mente jovial, livre e criativa, dentro é lógico, da sua marca mais peculiar: a discrição. Vida longa e próspera, Reino Unido!

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