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sábado, 28 de janeiro de 2017

ATENÇÃO - UTILIDADE PÚBLICA!

No primeiro dia do reajuste da tarifa, os usuários vão pagar meia-passagem

SECOM/Prefeitura

A nova tarifa do transporte coletivo urbano de Vitória da Conquista foi fixada em R$3,30. O decreto do executivo foi assinado  no fim da tarde desta sexta-feira, 27; e o novo valor da tarifa  começará a valer a partir do próximo domingo, 29, juntamente com o benefício da meia-passagem para todos os usuários aos domingos e feriados. O reajuste de 17,85% foi autorizado após a análise minuciosa da planilha de estudo tarifário, que detalha os custos do sistema de transporte público.
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A equipe técnica da Administração Municipal verificou que, desde o último reajuste da passagem, em julho de 2015, houve um aumento nos custos operacionais das empresas e um desequilíbrio  no sistema. Os gastos aumentaram e a tarifa se manteve em R$2,80, um valor considerado baixo, se comparado ao praticado por cidades brasileiras  de porte semelhante e até menores, como Ilhéus, onde a tarifa cobrada é de R$ 3,10.
“Conquista trabalhava com uma tarifa política, não era uma tarifa técnica, isso penaliza o transporte coletivo, empobrece, desequilibra o sistema”, afirmou o prefeito Herzem Gusmão.
De acordo com o contrato, a tarifa do transporte público deve ser revista anualmente, o que não foi feito pela gestão passada, que deixou a demanda em aberto. O gráfico abaixo mostra o déficit acumulado pelas empresas de ônibus mês a mês, desde 2015.

CRÔNICAS


COMENTANDO O LIVRO “A REPÚBLICA DOS MIGUELENSES”, do Historiador e Professor DURVAL LEMOS MENEZES
Ricardo De Benedictis
www.bcidadeemfoco.blogspot.com.br
Recebi em nossa casa, pelas mãos do amigo comum e filósofo, Edmilson Santos Silva – Mover, mais uma publicação do Historiador e Professor Durval Lemos Menezes. Como marca do bom gosto do autor, o livro em questão veio com uma singela dedicatória, fruto da generosidade do amigo e confrade que faz citações ao meu humilde nome, cuja deferência não me canso de agradecer e depositar na minha cota de gratidão pela pequena, mas aprimorada plêiade de amigos que conquistei nestes 34 anos da minha chegada definitiva a Vitória da Conquista.
A obra em tela é mais um trabalho de significativa importância para a História de Vitória da Conquista, escrita pelo historiador e professor conquistense, Durval Lemos Menezes, que assim, traz-nos à luz a memória imortal da migração de parte da população miguelense que veio para Conquista em busca de sonhos de crescimento, tão natural ao ser humano, e que aqui chegando, uns depois outros, integrou-se à comunidade, ajudando-a a desenvolver seu comércio e sua indústria, posteriormente enveredando pela área da Educação, ajudando a transformar Vitória da Conquista num grande pólo Educacional do Nordeste, na sua brilhante trajetória para chegar ao século XXI, como a segunda cidade do interior da Bahia, atualmente com mais de 370 mil habitantes.
Desfilam nas 466 páginas deste livro, dezenas de miguelenses que vieram e aqui constituíram família, muitos deles, atraídos pelo sucesso dos seus parentes que vieram à frente e aqui os acolheram com fraterna atenção. A partir da família Bittencourt, dos Andrade, Pereira, Couto, Fernandes e tantas outras, um sem número de pessoas que contam atualmente mais de dez mil pessoas, através dos seus filhos, netos e bisnetos. É a saga dos miguelenses, a maioria dedicada ao comércio, mas que muitos enveredaram para profissões as mais diversas, médicos, engenheiros, advogados, professores, uma comunidade pacífica de gente trabalhadora e pertinaz que veio para somar e fazer crescer e prosperar a ‘Jóia do Sertão Bahiano’, a ‘Terra das Flores’ de tantos poetas e artistas, cada dia mais bela, com o melhor clima do Nordeste e a mais acolhedora cidade que conhecemos em nossa longa existência!
Depois de ensinar por 35 anos, o autor carrega em seu invejável currículo, os cursos que fez e os honrosos cargos que ocupou em sua laboriosa existência, tanto como professor e gestor público, quanto na nobre profissão de Historiador que abraçou definitivamente, após sua aposentadoria como Diretor da DIREC 20 – Diretoria Regional de Educação. Anteriormente já havia sido diretor do CERIN – um braço da Casa Civil do governo da Bahia e diretor de importantes colégios, entre eles, o CIENB – Centro Integrado de Educação Navarro de Brito.
São de sua lavra os livros: O POETA DO MULUNGU, que retrata a vida e a obra do seu tio Erathosthenes Menezes, um dos fundadores da ACL – Academia Conquistense de Letras. – A CONQUISTA DOS CORONÉIS, que conta a história de Vitória da Conquista da era coronelista e O PEDRALISMO UM FENÔMENO SOCIAL, neste último utilizando-se dos conhecimentos de sociologia para estabelecer as marcas da passagem do grande líder conquistense José Fernandes Pedral Sampaio, três vezes prefeito da sua terra natal, pontificando em sua magnífica obra, quase todos os personagens, de saudosa e imortal memória!
Nos tempos da migração ora retratada com tanta singeleza e riqueza de detalhes, pelo Historiador e Prof. Durval Lemos Menezes, os contatos iniciais dos miguelenses e de outros tantos que para aqui vieram, a partir do Recôncavo da Bahia e do Vale do rio Jequiriçá, foram fruto do ‘ir e vir’ das ‘tropas’ e dos famosos tropeiros que traziam iguarias da região litorânea e das matas de São Miguel, percorrendo mais de 400 Kms, montados em lombo de burros e mulas e que voltavam, meses depois, levando nossos produtos vegetais e minerais. Como tais viagens eram muito longas, existiam ‘pontos’ de parada para descanso dos animais, bem como dos seus tropeiros, entre proprietários da tropa e seus ajudantes. Tendo em vista as amizades formadas pelo extenso caminho, mesmo antes de se mudarem para Vitória da Conquista, entre alguns desses viajantes/comerciantes, vinham trovadores, repentistas, violeiros e outros inspirados artistas que iam deixando sua verve pelos lugares que passavam, conquistando corações e levando o sonho de voltar um dia para rever os amores que deixaram para trás. Para enfatizar tal afirmativa, deixo o registro de uma quadrinha que era muito cantada nos meus tempos de criança e que causava espécie, até mesmo para entender o alcance de tais versos da bela cantoria: “Eu morava na Areia – Sereia/Me mudei para o Sertão – Sereia/Aprendi a namorar – Sereia/Com um aperto de mão – oh Sereiá!/. E com esta quadrinha, deixo o agradecimento mais sincero ao historiador, Prof. Durval Lemos Menezes, que conheço há mais de trinta anos e que desde sempre admirei pela sua notória preocupação pela terra que o viu nascer e que ele não cansa de enaltecer, através de muita pesquisa e nas narrações que vem publicando em belos compêndios históricos, cada qual mais autêntica e enriquecedora do nosso acervo histórico/cultural.
Este livro é muito mais que uma simples homenagem. É o reconhecimento da História a todos os migrantes que, juntamente com a população conquistense, fizeram esta cidade despertar para o mundo!
Muito obrigado, caro amigo, Historiador e Prof. Durval Lemos Menezes.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

PENSAMENTOS

A BESTA
E a 'besta militar', volta-se contra o mundo mais pobre e parece querer estabelecer um novo império do medo diante dos povos menos favorecidos. Sempre 'a besta' a querer dinheiro e poder, enquanto cataclismas nunca antes pensados pipocam aqui e ali, ameaçando a vida no Planeta Gaya. 'A Marcha da Insensatez' vem de alguém despreparado para o pensamento humanístico, único capaz de unir os homens para que as próximas gerações possam viver mais e melhor!

domingo, 22 de janeiro de 2017

CRÔNICAS

MORTES E DESORDENS MARCAM INÍCIO DE 2017

www.bcidadeemfoso.blogspot.com.br 
O autor na Rádio Melodia em 2016
Nesta quinta-feira, 19 de janeiro de 2017, morreu, vítima de um incrível acidente aéreo, o Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, relator do processo da LAVA-JATO, em Parati – RJ, quando o avião estava em vias de pousar no aeroporto local, a apenas 4 kms da pista, quando o piloto manobra sobre o oceano, em condições de visibilidade não muito favoráveis e com chuva moderada. A asa do avião teria batido na água quando o piloto tentava a aproximação e deu-se o acidente. Os cinco ocupantes  morreram. Entre eles, o ministro Teori Zavascki. A LAVA-JATO é a operação de combate à corrupção que vem sendo presidida pelo Juiz SÉRGIO FERNANDO MORO, da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba – PR, cujas investigações estão a cargo da PGR – PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA, na pessoa de RODRIGO JANOT e DELTAN DALAGNOL, procurador federal em Curitiba – PR, POLÍCIA FEDERAL E RECEITA FEDERAL, em conjunto, cujas ações já trouxeram de volta aos cofres públicos e da PETROBRÁS, alguns bilhões de reais, desviados pelas maiores empreiteiras do país, por ex-diretores da PETROBRAS e políticos de vários partidos, agraciados com PROPINAS PARA SUA CONTA BANCÁRIA E PARA O FAMIGERADO CAIXA 2 DAS CAMPANHAS ELEITORAIS.

A sucessão da vaga deixada com a morte de Teori Zavascki terá de ser indicada ao Senado pelo presidente Temer. Os artigos 38 e 68 do Regimento Interno do STF já dão o norte da substituição com a redistribuição das ações a seu cargo para outro ministro da Corte. O ministro que assumir, poderia herdar tais ações, mas o tempo urge e nestes casos, caberá à presidente Carmen Lúcia sortear entre os demais 9 ministros, uma vez que ela não poderá relatar e ao mesmo tempo presidir a Corte.


Muitos falam que o Juiz Sérgio Fernando Moro deveria ser o indicado para a vaga. Nada mais justo. Entretanto é bom saber que se isso acontecer, o que achamos difícil, mas não impossível, a Lava-Jato talvez se enfraquecesse na sua origem. Por outro lado, não seria Moro o Relator substituto de Teori a ‘presidir’ tais processos. Que ele merece, não temos dúvidas, mas os desavisados que torcem por ele não atentam para o fato de que não será ele o Relator no STF depois de ter sido o juiz originário na 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba. Raciocinar não faz mal a ninguém.


Até parece pesadelo, mas a realidade estampa-se aos nossos olhos, aos olhos do Brasil e do Mundo! O que os bandidos e facínoras fizeram durante anos para que o brasileiro chegasse à atual situação de desrespeito e de violência nunca antes concebidas?! Esta é a pergunta, sem qualquer pontuação, para que o leitor tire suas conclusões e faça pausas onde achar conveniente! O ano mal começou. Aqui e ali, notícias e estatísticas povoam a mente dos brasileiros na expectativa de um alívio na economia do país, mergulhado pelos irresponsáveis de esquerda e de direita que nos levaram à maior recessão da nossa curta história! O Banco Central, baixa 0,75 da taxa de juros anual que cai para 13%, enquanto os cartões de crédito cobram até 480% e o cheque-especial chega a 375% ao ano. Tais números são inacreditáveis, mas são ‘reais’. Depois de político, sem dúvidas, a profissão mais rentável entre nós é ser ‘BANQUEIRO’. Até banqueiro do jogo do bicho é um grande negócio. Mal negócio é para o empreendedor, que abre portas, emprega, distribui renda e é o tempo todo perseguido pela máquina fiscal dos governos, ávidos em arrecadar cada vez mais, para aplicar mal os recursos oriundos dos mais pobres, aqueles que não podem sonegar porque os impostos são cobrados na hora da compra de alimentos, remédios e vestuário!


Nos últimos 14 anos, entre 2003 e 2017, quebraram a PETROBRAS, o símbolo nacional que remonta aos anos 1950 e a campanha ‘O PETRÓLEO É NOSSO!’, empunhado pelos militantes políticos de esquerda e de direita, cujos descendentes continuam no poder até os dias atuais (e talvez seja esse o maior problema de usurpação de poder e de corrupção, bem como a integração do público ao privado!...), que nos leva a pensar os males que o profissionalismo político trouxe ao Brasil, fruto de períodos de mando nas mesmas mãos, como se o regime das ‘CAPITANIAS HEREDITÁRIAS’ ainda estivesse em vigor!


Nas ‘penitenciárias’ ao invés do mando estatal, a incompetência e a corrupção levaram todo ou quase todo o sistema às mãos das facções criminosas que, além de mandarem nos presídios, ordenam toda sorte de violência na ruas das grandes cidades. Onde vamos parar? O governo federal, até então distante de tais problemas, vez que amparado pela Constituição Federal, só pode intervir a pedido dos governadores, resolveu assumir suas responsabilidades e começa a mandar as Forças Armadas e a Força Nacional, depois do SOS dos governadores e o assassinato de mais de cem detentos em 20 dias. Tais forças vão fazer varreduras nos presídios, com auxílio das PMs dos Estados, réus confessos da sua total incompetência e incapacidade de controlar seus presídios. A verdade é que ninguém sabe onde isso vai parar. Há apelos para o endurecimento das penas, criação de pena de morte, fortalecimento e fiscalização das fronteiras do país, tudo isso cantado em prosa e verso há muitos anos, mas que, passadas as crises, vira ‘um passadiço que não passa disso’, como disse o poeta Emílio de Menezes.

domingo, 15 de janeiro de 2017

POESIA - SONETO

SUSPIROS DE AMOR!
 Ricardo De Benedictis

Não pensei que a encontraria
Pois sei que a vida é tão breve!
Não imaginei que a euforia
Desse instante que me atreve

A fazer milhões de cálculos,
Ter milhões de pensamentos,
A ver por trás dos meus óculos
E sonhar através dos tempos!

Revivo, enfim, bons momentos
Comemorando os eventos,
                                    Os mais belos que vivi!

                                  Até parece ilusão,
                                   Mas meu velho coração
                                    Suspira de amor por ti!

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sábado, 7 de janeiro de 2017

CRÔNICAS

COMENTANDO O LIVRO "A MARCHA DA INSENSATEZ" DE TRÓIA AO VIETNAM - DE BARBARA W. TUCHMAN
Domingo, 27 de dezembro de 2016
Ricardo De Benedictis
www.bcidadeemfoco.blogspot.com.br
www.apolo-academiadeletras.blogspot.com
Comentando um dos maiores livros no gênero - A MARCHA DA INSENSATEZ', da historiadora norte-americana BARBARA W. TUCHMAN, cujo conteúdo deveria nortear a vida dos dirigentes políticos do Planeta Terra. Quem sabe, a par dos exemplos históricos narrados nesta completíssima obra, o Homem pudesse entender um pouco mais de humanismo, atacando de frente sua ambição desmesurada de PODER E DINHEIRO.
Aqui há relatos, cuja riquíssima bibliografia não deixa qualquer sombra de dúvidas e jamais foram contestados, ela que, falecida em 1989, foi considerada pela crítica a “mais bem-sucedida historiadora dos Estados Unidos e também a melhor”.
Ela inicia este magnífico compêndio argumentando que os dirigentes correm ‘EM BUSCA DE UMA POLÍTICA CONTRÁRIA AOS PRÓPRIOS INTERESSES’

Se o leitor tiver um tempinho, sugiro que copie o resumo desta obra magnífica e guarde em um arquivo do Word como fiz, logo que terminei a leitura, copiando letra por letra, todas as palavras e frases contidas nas muitas páginas do livro, uma espécie de bíblia sagrada para a história do homem, até mesmo antes da era cristã ou no seu limiar. Vale a pena ler, caros amigos. A insensatez tem levado o Planeta Terra a grandes GUERRAS, conflitos, convulsões, cataclismas e desastres, tudo isso causado pela ação deletéria dos humanos que, na sua ambição desmedida não pensam duas vezes entre destruir para TER, ao invés de investir para SER e preservar para o seu BEM-ESTAR! Leia até o final e tire suas conclusões!
Inicialmente, aconselharia os políticos brasileiros a atentarem para os grandes erros cometidos pelos líderes da história mundial. Sem conhecer os erros do passado, como os dirigentes do presente deveriam se comportar? É o caso dos ex-presidentes Dilma, e Lula entre outros políticos, pensarem no país que queremos para o amanhã. De que adianta um país em crise permanente? A quem a crise favorece? São perguntas que merecem respostas. E que respostas seriam plausíveis? Pois bem. Estamos diante de um compêndio histórico da maior relevância e que deveria ser o ‘livro de cabeceira’ dos nossos dirigentes. Infelizmente, caberia aos insensatos atos do STF, do Executivo e do Legislativo, cujos titulares deveriam parar para refletir, neste iniciar do ano 2017.
Quando o ministro Barroso deu uma guinada e esqueceu seu juramento à Carta Magna, sem atentar que vivemos uma crise ética, moral, de um momento terrível da vida nacional. Quando o presidente Temer nomeia para cargos em confiança, personalidades envolvidas em escândalos ou que estejam sendo processadas por corrupção. Quando o ministro Lewandowski quebra seu próprio decoro e ‘fatia’ o processo de impeachment da ex-presidente, todos esses fatores, juntando-se as rebeliões em presídios com mortes e decapitações, tudo isso denota a ‘insensatez’ a que se refere a autora. O que importa é o nosso amanhã. E se é o amanhã que importa, vitórias e derrotas do grupo a ou b, são menores, em relação ao que o Brasil necessita para seguir seu caminho. Se esse pessoal mirasse na experiência, nos ensinamentos já consolidados, dos erros históricos vivenciados pelos países do mundo e pela história, quem sabe, suas decisões seriam melhores e sem comprometimentos de ordem política de quem os colocou, com méritos ou sem méritos nos altos escalões decisórios da nossa triste realidade.
Atenção, senhores, nenhum de nós deve ser o coveiro do Brasil. Vamos em frente, vamos tratar as questões nacionais com imparcialidade. Pensem no Brasil de amanhã, sem querer ‘pagar’ pelos cargos que ocupam, mas pensando exclusivamente no bem comum, de toda a Nação Brasileira! E, infelizmente, não é isso que estamos vivenciando. Que os ensinamentos de BARBARA W. TUCHMAN, sirvam para que todos reflitam em que despenhadeiro querem colocar o país. O povo não deve pagar pela insensatez dos nossos dirigentes, nos poderes mais cruciais da República.
BARBARA W. TUCHMAN obteve renome internacional com seu clássico Canhôes de agosto (The guns of August), laureado com o Prêmio Pulitzer. Es-creveu inúmeros livros e ensaios de história que, igualmente, tiveram am¬pla repercussão e foram traduzidos para 13 idiomas: The Zimmermonn te¬Iegram, The proud tower, StiIweIl and lhe American experience in China (outro Prêmio Pulitzer), Practicing history, e este notável ‘A marcha da in¬sensatez’, um bestseller mundial. Barbara Tuchman vivia na pequena cidade de CosCob, vizinha a Greenwich (Connecticut), sendo considerada pela crítica a “mais bem-sucedida historiadora dos Estados Unidos e também a melhor”. Ela faleceu em 6 de fevereiro de 1989.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

POESIA



EU E A POESIA III
Ricardo De Benedictis

Se eu não fosse tão sincero
Ao compor minha poesia,
Por dizer sempre o que quero
Na tristeza e na alegria,

Quem sabe, meus sentimentos
Não fossem os mesmos que tive
E nem os meus argumentos
Realçassem o amor que vive

Até hoje no que faço
Seja no olhar ou no abraço,
Na despedida da amada!

Pois tudo o que fiz na vida
Foi com a incerteza incontida
Da partida ou da chegada!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

POESIA



EU E A POESIA II
Ricardo De Benedictis


Eu sou parte dos Poetas,

Dos repentes, dos cordéis...

Sou ligeiro como as setas,

Tenho a voz dos menestréis



Componho em verso e prosa

A vida em moda de viola.

A flor preferida, é a rosa,

A Poesia, minha escola!



Versos livres ou rimados,

Os meus sonhos mais sonhados

Em busca de amor e paz!



Assim eu venho vivendo...

Ora feliz, ou sofrendo

Com as voltas que a vida faz!


FALANDO DAS NOVELAS DO DIA-A-DIA
Ricardo De Benedictis


Não sou tão fã de novela

Mas comento esta ‘Viela’

Que a Globo traz todo dia.

Nino, Max, Carminha,

Criminosos da ‘Rocinha’

Que a Justiça acaricia!

O lixão de Sá Lucinda

Põe os sonhos na berlinda

Como se fosse um abrigo...

Meninos muito felizes,

Sem família, sem raízes,

Mas que não correm perigo!

Do lado bom, o ‘Tufão’,

Ex-jogador de botão

A sustentar vagabundos...

A Nina, u’a bandidinha

Que quer posar de rainha

Criando mundos no mundo!


FALANDO DAS NOVELAS DO DIA-A-DIA II
Ricardo De Benedictis


Três amores, nem pensar...

Três famílias de uma vez,

Impossível sustentar

As contas do fim do mês!

Difícil de administrar

O endereço delas três

Pior mesmo é pagar

Cartões que vencem de vez!

Aqui pra nós, seu Cadinho,

Pare logo com esta farra

E escolha a mulher amada!

As outras, dê-lhes um tempo,

Deixe chegar seu momento

Trate-as como quem quer..nada...




PAZ PELA PAZ
Ricardo De Benedictis



Se somos indiferentes

À Paz que o Mundo precisa

Não percebemos pungentes

Os bens que a guerra nos tira!



Os humanos insensíveis,

Idólatras e fanáticos

São tais seres, desprezíveis,

Carrascos, loucos e sádicos



Que querem impor sua crença,

Mas adquirem a doença

Mais perversa e degradante.



Pra nós, Poetas da Paz,

Violência, nunca mais.

Muito amor é o bastante!

LÁGRIMAS
Ricardo De Benedictis

As águas quentes de um rio

Escorrem bem devagar

Pelo meu rosto a trilhar

E não confundem meu brio!



Pode ser mal da idade

A emoção aflorada,

A incontinência molhada,

Expressão da minha verdade!





As águas quentes de um rio

Seja verão, seja frio,

Não dependem da estação...



Uma cena, um pensamento,

Uma lembrança, um momento

Que me toque o coração!


TRANSE NO MUNDO!
Ricardo De Benedictis


De meus pai  e da minha mãe, sou um rebento.

Suas almas imortais eu represento

Com a mais subida honra, me afirmo!

As virtudes e os defeitos que sei,

Inerentes aos humanos herdei!

Nas suas atitudes me realizo...



Pouco tenho a dizer sobre mim:

Por toda a vida lutei. E assim,

Grande parte dos sonhos realizei!

Mas tive que sofrer alguns fracassos,

O ódio e a inveja a obstar meus passos,

Perseguições, vinganças, refutei!



Avaliando a humana trajetória

É fácil conhecer-se na História

Que os grandes vultos, mesmo no apogeu

São derrotados e até sucedidos,

Uns por aventureiros ou bandidos,

Outros de bons propósitos como os seus!



Dessa maneira vai rodando o mundo...

Drones guiados por um vagabundo

De qualquer parte do nosso Planeta!

Que bombardeia e mata inocentes

Pelo prazer de ‘aparecer’ somente

Ou no poder maldito da ‘caneta’!


QUADRILHEIROS
Ricardo De Benedictis

Eram cinco aventureiros,

Eram cinco estrangeiros

Procurando seu destino.

Sua vida de aventura

Deu mote à literatura

Na luta dos peregrinos!



Europeus de nascimento,

De glórias e sofrimento,

O Brasil os acolheu.

Aqui eles se encontraram,

Bons amigos se tornaram,

Nenhum deles se perdeu!



Os cinco desconhecidos

Transformaram-se em bandidos

E organizaram a quadrilha

Que ficou muito famosa.

Cantada em verso e prosa,

Trocando estradas por trilhas!



O que veio da Bulgária

Quase sucumbe à malária

Que teve em Minas Gerais.

Campo de Concentração,

Era a origem do alemão

Em fuga dos tribunais!



Da ‘Camorra’ o italiano,

Um sanguinário, insano,

Foi mostrado na TV.

Por três crimes, condenado,

Em vez de extraditado,

Filiou-se ao PT!


Mas foi na velha Suiça

Que Obama fez de lingüiça

O francês e o português!

E assim, todos em ‘cana’

Chega ao fim a saga insana,

Cada qual por sua vez!


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